14 de novembro de 2010
Ali, repousa e dorme.
Sonha entre lajedos,
Rochas antigas e polidas,
Cascalhos e cristais.
Seguiu, andarilho da fé,
A ouvir sonatas,
A procurar seu coração perdido,
Encrustado no chão.
Será o seu coração aquele fóssil,
Oculto na ramagem das lembranças,
No calcário fugidio dos apelos?
O espelho do regato lhe diz tudo.
Diz de campos perdidos na memória,
Da flor que adormeceu naquele dia.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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