12 de outubro de 2010
Reconheço nesta voz
um silêncio que não é o meu.
Perpassa na minha alma
um sentimento que não cultivei.
De quem sou eu?
.
Sinto os remorsos por um ato
que não cometi
nem por palavras, atos e omissões.
.
Transpassam meu coração
com flechas em locais que não autorizei.
Sangra.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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