14 de setembro de 2010
Despeço-me de mim.
Visto-me de espumas,
Misturo-me submersa
Ao sal, às conchas, aos sargaços,
A ouvir o acalanto de sereias.
O que ficou em minha cidade,
O que ficou de mim,
Em prosaicos queixumes,
Reparto com os meus amigos.
Livre sou, livre estou
Em antigas viagens submersas
E indiferente ao ardente sol,
Hei de curtir as alegres lembranças.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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