
Viajo em pensamentos
Engolindo vaidades
E absorvendo o infinito
Como corpo celeste
Que olha a terra
Maravilhado com seu azul,
Seu mar de gente
Num vai e vem desordenado
Que nunca adormece
E jamais se alinha.
Viajo sozinho,
Olhares que fotografam
Meu imenso caminho,
Universo do caos
Que se apresenta
Como antagonismo à vida,
Horrores a cada esquina,
Resultado da ação ambiciosa
Do humano desumano
Que despreza a beleza
E enfeia o mundo
Com seus inventos
E construções modernas.
(*) Professor da Rede Pública Municipal de Santarém
Graduado Pleno em Pedagogia pela UFPA
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
busca
autores
biblioteca