8 de setembro de 2010
Passam-se os dias, dias eternos, eternos dias…
A lágrima que se esconde, o peito não soluça,
O pássaro não canta, a lua não clareia,
As estrelas ofuscas se esquecem de brilhar.
E sozinho a sussurrar uma canção… faz sonhar.
Perambulando no mundo das ilusões,
Vagando nos jardins das cores,
Caminhando por entre espinhos, rosas, são flores.
Entre luzes cintilantes, caminhos tortuosos,
Gemidos frêmulos de dor, faz-se escutar, acordar.
Céu, eterna incandescência, coincidência,
Cadência de amor humano, meu ramo,
Na realização total de todo material,
Céu e inferno brincam juntos,
No vale das vidas, andamos.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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