9 de agosto de 2010
Terra barrenta que enlameia os pés
Ou de areia branca, solta e seca.
Terra de várzea alagada,
Encharcada, igapó.
Terra firme do trabalho dessa gente incansável
Que tira do solo seu sustento.
Várzea da vida sofrida
Desse povo caboclo
À beira dos rios gigantes
Que transbordam perigo
E carregam fartura.
Terra firme da enxada
Que prepara o plantio
Nesse chão batido de esperança.
(*) Professor da Rede Pública Municipal de Santarém
Graduado Pleno em Pedagogia pela UFPA
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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