Regina Carvalho 24 de agosto de 2010

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Não acredito na palavra
que escapa pelo esôfago
sem passar pelos olhos
pelo sangue
pela ponta dos dedos.
Só acredito na palavra
filha da medula óssea.
A palavra
que se estende plena
para frente e para trás
e no entanto
permanece
delicada e imóvel:
mito e conveniência.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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