A Diocese de Jales está próxima do seu jubileu de ouro, a ser celebrado no domingo dia 15, com a realização da romaria e com a missa campal na praça da catedral.
Esta celebração culmina todo um Ano Jubilar, aberto na romaria do ano passado, e vivido em momentos intensos e bem diversificados ao longo de todo o ano.
A logomarca do jubileu, estilizando o mapa da diocese sob a proteção de Maria, foi aos poucos firmando a referência aos 50 anos. O hino foi sendo cantado nas comunidades, com suas estrofes compondo uma narrativa histórica que foi habituando o povo a recordar os passos da caminhada. A oração do jubileu, densa e abrangente, foi descortinando os desafios de sermos uma Igreja aberta e consciente de sua missão na realidade de nossa região.
De modo que o ano jubilar foi cultivando a consciência eclesial, com os desdobramentos que dela decorrem em forma de compromissos com a missão da Diocese. Uma iniciativa encontrou logo pronta adesão das comunidades: receber a pequena imagem de Nossa Senhora da Assunção, que ia percorrendo todas as comunidades, e que será festivamente acolhida no próximo domingo, no início da celebração na praça da catedral.
Mas o ano jubilar valeu especialmente pela seqüência de “jubileus específicos” que foram sendo celebrados, com dia especial para cada pastoral, cada movimento e cada organismo da diocese. De tal modo que todos puderam perceber como têm seu lugar na diocese, todos dela recebendo eclesialidade, e com ela contribuindo com sua ação e seu testemunho.
Dentre todos os momentos vividos, destacou-se por sua importância o “jubileu das comunidades”. Celebrado em cada comunidade, no dia de Pentecostes, foi ocasião propícia para recordar a história da comunidade, desde a sua fundação até o momento presente, para perceber como a ação do Espírito Santo vai nos constituindo e nos firmando como Igreja de Cristo.
Agora, estamos na expectativa da conclusão deste ano tão rico e fecundo. O formato já está definido e aceito com tranqüilidade. A celebração terá a forma de romaria, como a Diocese aprendeu a fazer 25 anos atrás, no seu jubileu de prata. Aquele jubileu passou, mas as romarias continuaram. Nelas o povo participa intensamente, não só pela caminhada de três quilômetros sob o sol escaldante, mas sobretudo pela intensidade das reflexões e das orações transmitidas desde cedo pelas rádios da Diocese.
Em cada romaria, as expectativas se concentram na celebração final na praça da catedral. O povo busca as bênçãos, simbolizadas de acordo com o tema central. Desta vez não pode faltar uma bênção para a diocese, nos seus 50 anos.
Mas a expectativa maior gira em torno da encenação do Evangelho, que é feita seguindo o texto preparado em consonância com o tema de cada ano, e confiado sucessivamente a grupos de teatro das comunidades. Desta vez a encenação apresenta a comunidade de Antioquia, ponto de partida para o impulso evangelizador da Igreja no império romano, em cujo contexto são colocadas as comunidades da diocese.
Celebrar a história é fazer memória da caminhada, trazer presente o passado, e traçar os rumos para o futuro. Assim faz a diocese todos os anos. Mais ainda neste, em que ela está completando 50 anos, com a disposição de continuar contando com as bênçãos de Deus e a participação do povo na realização de sua missão.
Todos são convidados a participar. Numa romaria cabe sempre mais gente. Na Igreja é preciso garantir que todos se sintam incluídos.