Célia Cavalcanti 20 de julho de 2010

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…E quando da morte fez-se a vida
Do pranto, a alegria…
Da mágoa, o perdão:
A noite se fez dia…
…E quando viver teve sentido
O apelo teve ouvido
O amor se fez presente:
A dor se fez ausente…
…E quando tudo enfim era harmonia
O belo, a cada instante renascia;
O sonho se acabou.
O amor se foi aos poucos, dia a dia…
…………………………………………………
…E quando só, sem ter onde pousar as mãos,
Sem mais saber onde firmar os pés,
Em frente, me encontrei com a solidão,
Senti que, mesmo assim valeu a pena.
Restou-me uma lembrança eterna do amigo.
Restou-me uma saudade atroz que em mim abrigo.

( abril de 1989)

Obs: Imagem enviada pela autora.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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