13 de julho de 2010
Dia sim, dia não
o coração me pula pela boca
e cai ensangüentado
na palma de minha mão
é preciso nesta hora
cuidado e zelo
para não perdê-lo,
e engoli-lo prontamente, sem demora
cuidado com a poeira,
as pequenas farpas,
os microorganismos
e demais sujeiras.
Dia sim, outro também,
eu levo tempo
tentando me recompor.
Não me contento,
ele não cabe no peito
e não respeita ninguém
máquina e atrevimento
que faz o que lhe convém.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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