7 de junho de 2010
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Minhas mãos não se cansam de procurar palavras,
que sigam ao encontro de sentimentos massacrados,
não quero..
não busco…
mas elas insistem em parir…
nesta ânsia de um desafogar o dia anterior
neste transformado lamento,
encontra o espaço…
E segue assim camuflando o amanhã
nas flores que murcharam,
no sol que se foi,
na estrela que nunca virá…
Minhas mãos insistem
Em teclado sonoro
Em distância devoro
Este ter que não ir
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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