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Muita gente sabe que o Brasil é um país injusto e desigual, e um dos indicadores é a falta de moradia digna. Há muitas famílias vivendo em casa alheia ou em choupanas com apelido de casa. Por isso, o Projeto do Governo Federal: ?Minha casa, minha vida? é, talvez, a melhor decisão do atual Governo para aliviar a desigualdade social, junto com o plano SUS- Sistema Único de saúde. O projeto é ousado, se for concretizado com um milhão de casas próprias para famílias de baixa renda haverá realmente uma política pública que marcará época. Em Santarém, se tudo correr bem, se os contratos forem executados com eficiência serão mais três mil casas próprias.

O Projeto Minha casa, minha vida não resolverá todo o problema da casa própria, mas dará um avanço razoável. Afinal, nas condições em que são facilitados os financiamentos e se for respeitado o critério de atender só famílias de menor renda familiar, de fato se poderá dizer que nunca antes nesse país se deu atenção à classe menor favorecida de maneira permanente, como a casa própria.

No caso de Santarém é preciso fazer justiça aos moradores do bairro Aeroporto Velho e a seu líder que há três ou quatro anos organizam uma luta pela casa própria para 350 famílias na antiga área do 8º BEC. Foi uma luta persistente, organizada e agora deverá ter vitória.

Só há uma censura ao Projeto Minha casa, minha vida, é que ele só é posto em prática na véspera das eleições nacionais e deixa a impressão de que é um projeto isca, eleitoreiro. E o risco é que após as eleições fique parado, inconcluso, como outros bons projetos ficaram.

Daí que, ao menos em Santarém, o Poder Público precisa levar bem a sério a vigilância sobre a execução do Projeto para não acontecer como as obras do PAC nos bairros eleitos. Três mil casas novas a baixo custo em Santarém é um grande avanço de democracia.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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