Paula Barros 24 de maio de 2010

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Muitas vezes penso e sinto que o escrever pode ser um delírio da alma. Uma expansão de nós mesmos com a alma se dilatando, soltando-se, libertando a nós mesmos.

Por isso sempre digo que o poeta não mente. Ele sente, sente em demasia, sente o que não entende, sente o improvável, sente o que não vê e não é palpável, sente a ilusão como se fosse real….tudo é sentimento.

Alguns sentimentos são inexplicáveis, indeclaráveis, impublicáveis, e que muitas vezes não podem ser vividos. Mas para a emoção existe. O querer existe. A fantasia existe.

Vem a poesia e fala por nós, com metáforas ou não, com entendimentos ou não. Acalma o coração. Faz a alma dançar, pular, cantar, assoviar. A razão se inquieta e arde.

Mas que importa a razão? Se o corpo sente a emoção. Se a poesia dá voz e movimento a alma.

Obs: Imagem da autora (Foto de Brasília 2009)

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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