Paula Barros 31 de maio de 2010

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Ela me dizia, sempre cheia de maturidade e de razão.

– Nós só sofremos com as pessoas porque atribuímos a elas valores e um gostar diferente.
– E quando nos alegramos?
– Quando nos alegramos é da mesma forma. Nos alegrar ou sofrer por uma pessoa é questão dos valores que atribuímos aquela pessoa. Trata-se apenas das nossas expectativas.
– Me dá um exemplo.
– Se você gosta de uma pessoa um simples olá, um sorriso, um e-mail é motivo de alegria. De uma alegria inexplicável, intensa, ampla. Muitas vezes no mesmo momento alguém mandou um e-mail dizendo muito mais, mas dentro de você não teve a mesma repercussão.
-Ah! Por isso quando esse alguém que sentimos um sentimento diferente, e passamos a valorizar, deixa de fazer algo, nos faz sofrer? Mesmo que outros tenham feito do mesmo jeito e não nos tenha feito sofrer?
– Exatamente. Então é preciso identificar que valor você está dando aquela pessoa, e se é importante realmente, e se a pessoa merece.
– Ah! Dito assim, visto por esse ângulo, parece fácil.

02.01.10
Quando as duas em mim conversam.

Obs: Imagem da autora.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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