novembro 2009

Atitudes a evitar na celebração da mística

 Achar que mística é apenas motivação, abertura, enfeite, emoção porque há gente que diz “bem, feita a mística… vamos agora ao que interessa”;

 Não pode virar tarefa de especialistas; embora exista gente que cultivou mais a sensibilidade e a criatividade que outras; quem se acha dirigente também deve tomar a iniciativa de celebrar a mística.

 Não confundir a expressão pública da mística com o que lhe é essencial: “não participei do encontro porque estava preparando a mística”;

 Evitar que as experiências de mística se torne uma competição: “a mística de fulano foi melhor que a de sicrana”;

 Repetir no NE um jeito de fazer que deu certo no sul – fica falso, fora do contexto, cansativo, formal e burocrático;

 A manifestação pública não pode ser orientada pela improvisação. Ao mesmo tempo, não pode virar um tormento para quem coordena sua realização.

Para Recordar

 O importante na expressão pública da mística é a reafirmação dos objetivos e o fortalecimento da militância de um determinado grupo. Não existe receita, mas tem que ser participada, simples, atraente, bem feita, conforme o assunto, a hora e o grupo.

 Às vezes, a mística tem o tom de alegria, outras de protesto e da dor; às vezes, o tom da política; outras a linguagem cultural e a tradição religiosa. Mas, nunca pode virar um show para ser assistido; as pessoas devem sentir-se bem e participantes.

 A celebração é bonita quando é participada, dentro do tema que tratado, breve, com certa solenidade, simplicidade e bem feita. É bom usar símbolos, gestos, expressões culturais, testemunhos pessoais… mas, sempre evitar que vire simples apresentação teatral.

 Deve ser uma atividade onde as pessoas participem com o corpo, mente e sentimento. Não pode ser show para ser assistido: as pessoas devem ser envolvidas no ato. É falso preparar surpresas, causar impacto, sensação.

 A mística pode ser expressa no começo de uma atividade coletiva porque ajuda a concentrar a atenção, recorda o espírito que une o grupo; mas, pode se fazer em qualquer momento adequado – um canto, um grito de guerra, a declamação de um poema, um testemunho, um silêncio…

Nota – essas idéias foram juntadas de muita gente que reflete e se preocupa com o profundo da mística. Quem sabe, um convite à contribuição de mais gente.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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