Laudi Flor 24 de maio de 2010

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Plantei numa jardineira que coloquei na janela do apartamento: algumas sementes de coentro e um pé de “feijão gigante”, que meu filho trouxe de suas andanças com os amigos, pelo interior mineiro.
O coentro é tempero obrigatório no Nordeste e o “feijão gigante”, ainda em crescimento, pretendo com ele subir até os céus e lá encontrar um gigante sonolento, uma fada de asas e um castelo encantado, como nas histórias de Walt Disney.
Pois bem, fruto da geração espontânea, nasceu também um pé de melancia, lindo, florido, com botões redondos como se fossem pequenos frutos, seus ramos entram casa adentro junto com as manhãs de sol, com a força e o vigor da natureza. É perfeito!
Estou torcendo para que apareça também espontaneamente um “casulo” de borboletas.
Ainda não sei como vou fazer, já que a melancia é pesada e nasce rente ao chão, talvez coloque a jardineira no chão da sala e espere pacientemente ou impacientemente!
Mas o que sei é que isto me faz muito feliz!
Lembrei o poema da Cecília Meirelles “Casa Antiga”, onde ela diz mais ou menos assim: “E deixarei uma parede quebrada, não uma porta, não uma janela: “ Uma parede quebrada por onde passe um ramo de goiabeira carregado de Flores e vespas. “
Escrevi esse texto há alguns meses, a melancia cresceu e ficou maior que uma bola de ping-pong, não tive coragem de saboreá-la, afinal, era minha filha!
O feijão Gigante enroscou-se na janela e já têm até uma vagem enorme, todos os dias confiro o crescimento.
Quero saber se já posso subir a escada dos sonhos e adentrar no mundo mágico do faz – de conta!

Obs: Imagem enviada pela autora.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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