24 de maio de 2010
Jovem mulher menina
que caminha inquieta
imagina
nos recantos onde o canto é o lamento
onda a vida-tormento
levanta clara a voz
Como um canto de sereia
onde vagueia
minha descrença
brota a música que é grito:
gemido sentido nas veias.
Desabrocha onde a estrada ainda é longa
quando a vida é bem curta
Não pode haver mais delongas
é a hora bem precisa
em que a indecisa esperança
de não ser mais muda
decide por fim a esta
angustiante inquietude
Ressoa em mais que atitudes
corpo e gestos de mulher
Maria! Maria!
que o meu povo
se liberte pelo teu canto
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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