“A realidade vai ficando sempre mais complexa. Há muitas mudanças e sempre mais desafios.”

Com estas palavras, queremos afirmar que à proporção que a tecnologia avança, os costumes se desmoralizam, os exemplos corruptos dos mandatários se multiplicam, a decadência familiar se intensifica, pois, os pais não se regem mais pela lei maior que é o exemplo, a vida humana se afasta cada vez mais da sua rota natural e doada pelo Criador que é a perfeição, a honestidade, o trabalho, a felicidade, enfim.

O que lamentavelmente constatamos em nosso convívio social é entre tantos fatores negativos e prejudiciais como o erotismo, a ociosidade, o predomínio maléfico do uso e tráfico de drogas.

São incalculáveis os números dos prejuízos, acidentes e mortes causados por esse monstruoso “câncer” dos últimos tempos.

Quantas tragédias poderiam ser evitadas se esse indesejável “mal” não dominasse a nossa sociedade e de modo especial, os jovens.

A LEI SECA que tanto benefício traria, é desrespeitada, esquecida e até reduzida, em favor dos infratores.

Há um ano e dois meses em vigor, a referida Lei suspendeu apenas 104 pessoas em PE, quando 3499 foram multadas.

Ao contrário do que o ministro do Meio Ambiente Carlos Minc propõe e defende que é a discriminalização e liberação do uso da maconha, deveria haver uma forte e definitiva proibição e punição a essa inominável medida.

Pensem no comprometimento da saúde das pessoas e preservação do meio ambiente com o “fumacê” dos cigarros da maldita droga!…

Se mesmo com a proibição, as normas são desobedecidas, imaginem com a liberação!… Pois, “para sabermos recusar as coisas proibidas, é preciso antes, sabermos renunciar às coisas permitidas.”

Como apologista ainda da liberação do uso da maconha, contamos com o errôneo pronunciamento do ministro do Supremo Tribunal de Justiça, Celso de Melo, antecipando o seu voto de aprovação a marcha da maconha em São Paulo, discordando dos delegados que proibiram o tal movimento, alegando que assim o direito de opinião do cidadão era cerceado.

Ignoramos se essas maléficas resoluções das autoridades abrangem as outras drogas, igualmente perniciosas.

Consideramos despretensiosamente todas essas atitudes enganosas e impensadas, um atentado à educação, à formação e aperfeiçoamento pessoal dos jovens e de todo o povo brasileiro e ainda, um incentivo a tão horrorosa prática do crime.

Tudo isso é muito assustador, mas ninguém se assusta, parecendo considerar normal todo esse tenebroso caos.

Assim, compete às autoridades elaborar planos e programas de mudança social, enxergando com clareza a próxima etapa – a revitalização moral e humana de todos, fixando sempre os olhos na perfeição e fazendo tudo nessa direção.

Eis aqui, o grande desafio que sugerimos aos poderes públicos, como antídoto ao desequilíbrio moral e seguro da nossa Pátria: substituir o uso das drogas por esporte, lazer sadio, arte, cultura, gosto pela leitura e estudo, caminhadas, excursões, gincanas, etc, etc.

Aguardemos um Brasil mais brasileiro, tranqüilo e fraterno.

Portanto, revistamo-nos todos, governadores e governados, com a primeira das qualidades humanas que é a coragem, pois, é esta que garante todas as outras e digamos corajosamente:

NÃO ÁS DROGAS!…

(*) Autora de Retalhos do Coração.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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