12 de abril de 2010
Uma sineta vermelha dispara,
cada vez que me intero:
uma música, uma palavra, um pensamento,
sensação benigna,
quando tudo pára.
Um motivo qualquer de esquecer
ou de lembrar.
Alguns tiros no convés
e já me ponho submersa.
Sei que não somos nada
nesta imensidão
sem razão por excelência,
mas puxa, como me deleita
(ter esta consciência)
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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