Paula Barros 23 de março de 2010

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Entraste na minha vida
Assim, vindo do nada
Um corisco que rasgou o céu
Uma cigarra que canta sem cessar
O grito da coruja em noite de solidão
Rasgou meu peito e se alojou
No pensamento fez ninho
Feito drácula sugou meu sangue
Um feiticeiro que levou minha alma
Me deixou assim

Repleta de sentimentos desencontrados
Incongruências de mim
Um mosaico em preto e branco
Um quebra cabeças sem o encaixe perfeito

Entraste no meu ser
Feito um poema
E me jogou magia
Embarralhou as minhas cartas
Agora só tens tu – rei de ouro

Estou paralisada no tempo
Num tempo que não é meu
Num sentimento que não me pertence
Num rosto contorcido de músculos
Entrelaçado de ferro e poesia

Obs: Imagem enviada pela autora (Ilha Bela – SP – set-09

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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