1 de março de 2010
Naquele dia o vento insistia em ficar
levantando, ruas, casas, pássaros e roupas.
O céu se enrrolava entre nuvens, pedras e sapatos…
No chão rastos e pegadas de gentes-animais.
E a moça em cima do muro só enxergava o barulho,
dos tempos, vãos, entre muralhas a serem emergidas,
na fumaça negra que tomando conta do lugar,
encobria seu corpo bailarino.
Descalça em equilibrio de vida real-fantasia.
Nada existia… A não ser a cor sépia.
Trazida nos bicos dos pássaros,
e pousadas naquela marca inexistente de esperança.
Seu mundo era o ninho feito do vazio ao seu redor.
Seu aconchego o tempo escuro e sincero.
Cuja voz se ouvia, em zunidos e sussuros.
“Ainda falta um pouco”.
levantando, ruas, casas, pássaros e roupas.
O céu se enrrolava entre nuvens, pedras e sapatos…
No chão rastos e pegadas de gentes-animais.
E a moça em cima do muro só enxergava o barulho,
dos tempos, vãos, entre muralhas a serem emergidas,
na fumaça negra que tomando conta do lugar,
encobria seu corpo bailarino.
Descalça em equilibrio de vida real-fantasia.
Nada existia… A não ser a cor sépia.
Trazida nos bicos dos pássaros,
e pousadas naquela marca inexistente de esperança.
Seu mundo era o ninho feito do vazio ao seu redor.
Seu aconchego o tempo escuro e sincero.
Cuja voz se ouvia, em zunidos e sussuros.
“Ainda falta um pouco”.
Obs: Imagem enviada pela autora.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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