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Embora tímido, o inverno chegou à região. Além dos agricultores que louvam a Deus pela chuva abençoada que tornará férteis suas terras, o mosquito da dengue também aplaude a chegada das chuvas. Ela também torna fértil a ação de seu veneno que transporta a dengue aos corpos humanos.

Em regiões de sociedades displicentes, o mosquito não faz acepção de pessoas, ou de classes sociais. Ele atinge quem estiver à sua frente, adultos e crianças, belas e feias senhoras e senhoritas, truculentos e amáveis senhores.

A dengue é inevitável onde lhe dão chance, o jeito é imitar a avestruz? Chorar não adianta, entrar em pânico não mata mosquito. Mas também continuar displicente é crime contra os direitos dos outros.

O caso é sério, está em jogo a saúde e a vida de uns e de outros. Neste tempo de inverno, aumenta a responsabilidade de cada cidadão e cidadã intensificar a limpeza de casa, quintal e toda vasilha que possa acumular água parada.

É uma questão ética. Qualquer vasilha de boca para cima, qualquer folha côncava que acumule uma pouco de água torna-se viveiro do mosquito e berço da dengue.

Não se pode descansar e pensar que na minha casa não há chance para o mosquito. Até apartamento de andar de cima podem ser viveiro do mosquito.

Após cada chuva é preciso vistoria do marido, da esposa, dos filhos, dos irmãos, assim orientam os técnicos de saúde. Incrível como uma tampinha de cerveja de boca para cima pode ser berço do mosquito da dengue e dali causar doença e até morte de alguém.

A dengue não tem preconceito social e não ataca apenas o displicente. Um pode ser o causador da geração do mosquito e outro inocente poderá pegar a doença. Por isso, a responsabilidade de cuidar é de todos. A displicência pode ser crime contra os direitos dos outros.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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