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Na manhã morna de brisa leve…
Percebo teu hálito suave, revigorando…
De uma nova esperança, quem nas
Andanças da vida, no cansaço da lida,
Não tem mais tempo para amar ainda.

Arranca do peito um sentimento humano,
Ser filho da terra! Viver destas águas!
Caminhar nas tuas margens com orgulho…
Perambular irrisonho por entre pedras tamanhas
É dor para um peito caboclo, que de poeta, tem a manha.

Alegria maior é se fartar de sangue
Com cheiro de mato, gosto exótico,
Extraídos das palmeiras, espalhadas
Nos sertões infindos, mata virgem
É isso aí, açaí – Se lambuze…

Povo caboclo, ainda humano, levado
Pelas ondas, carregado pelo vento…
Transita inquieto pelas calçadas… Aquecidas
Pelo sol, refrescadas pelo vento; sentimento
Encalhado pelo amor, de quem quer ser sempre gente.

Cidade cabocla, metrópole de agora,
Abra as portas! Da janela olhe pro rio!
Junto com as águas, poluídas e doces
O teu coração… Com maior emoção!
Dos interiores nos rios, o caboclo teu irmão… Na mão.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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