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Sabia fazer poesia.
Sabia talvez a seivas
agridoces, algo agrestes.

Juro que era puro
desejo de ser leve – o ar.

Sabia fazer poesia.
Nada refinada
bruto turbilhão
nave insensata
dor no coração
mas nos olhos, musas
e nos sons – a música.

Ora, direis, ouvir riachos
conversar com grilos
e beber luar….

Sabia fazer poesia.
Era bolha de sabão
voou feito sabiá.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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