Rômulo Viana 8 de fevereiro de 2010


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Se meu barco desceu o leito
Se meu coração se pôs em desespero,
Diga-me. Como partir?
Se na calada da noite
Meu corpo pede o teu corpo,
Se no orvalho da manhã
Ainda sinto o teu cheiro.
Diga-me como partir?
Se de tantos desvarios
Meu terno enlaçou no teu vestido,
Minhas pernas trançaram nas tuas,
Meu sangue errou de veia e deixou de circular,
Meu bonde se perdeu em meio ao mar.
E ainda assim pedes que parta.
Mas diga-me. Como partir?
Se já não há condução.
Se já não há caminhos e nem trilhas
Se morri por te querer,
E se até hoje (meu amor….)
Eu não deixei de Amar Você…
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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