13 de janeiro de 2010
Entrar na dinâmica da Conversão como processo permanente implica ao mesmo tempo dispor-se a fazer o caminho do seguimento da fé. Portanto, para seguir Jesus, é preciso acreditar nele. Aliás, não só acreditar, mas também conhecer, pois como podemos seguir alguém que não conhecemos? Seguir alguém que não conhecemos seria sinal de desequilíbrio ou, no mínimo, de ingenuidade.
Para seguir Jesus é preciso tê-lo descoberto ter acreditado nele. E mais: é necessário renovar constantemente o encontro com ele, consciente de que o caminho do discipulado é um compromisso da vida toda, é estar em permanente processo de conversão. Nessa perspectiva, deixemo-nos mais uma vez iluminar pelas palavras da carta aos Hebreus: “Corramos com perseverança na corrida, mantendo os olhos fixos em Jesus, autor e consumador da Fé.” (Hb 12,1-2).
A condição fundamental para seguir Jesus é a fé. Nicodemos era um grande admirador de Jesus, um fã como costumamos dizer. Gostava dele, achava bonito o que ele fazia, até se encontrava com Jesus às escondidas, de noite, para não ser visto pelos outros fariseus, mas só isso. Não conseguia comprometer-se com ele e seu projeto. Todos conhecemos esta história. Um dia, numa conversa com Nicodemos, Jesus deixou claro que era preciso ter fé, e fé que exigia entrega, compromisso, transformação profunda. Não bastava só admirar, achar bonito. Era preciso nascer de novo, nascer do alto (Jo 3,3). Para a Samaritana junto ao poço, Jesus fez um apelo parecido: “Mulher, acredite em mim” (Jo 4,21-26)