Paula Barros 10 de janeiro de 2010

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Acordou. Foi observar o jardim repleto de flores variadas e árvores frutíferas. Muitas flores coloridas, diversos nomes: sorriso, alegria, abraço, estrela, lua, sol, amizade, sabedoria, criatividade, espontaneidade, inteligência, poesia e muitas outras. As árvores frutíferas estavam cheias de frutos, o aroma no jardim era de harmonia, compreensão, companheirismo, incentivo, amizade. Mas todo dia, logo cedinho, ela regava primeiro uma planta que crescia espantosamente por causa dos seus intensos cuidados especiais. Ela dava carinho, atenção, dedicação, olhares admirados, elogios, conversas, era de uma dedicação extremada. Chegou a causar ciúme na flor do amor. Mas, naquela manhã ensolarada de domingo, ela percebeu que o jardim estava mais bonito, exuberante, extremamente emocionante e só então descobriu que a planta que ela tanto admirava e cuidava, era uma planta carnívora. A pior espécie existente, aquela que destrói a alma de quem cuida, que corrói a alegria, a espontaneidade, faz crescer a dúvida, a tristeza e a indecisão. Com muito esforço, lutando consigo mesma, arrancou o mal pela raiz.

Obs: Imagem da autora.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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