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O inverno neste ano chegou cedo e a enchente dos rios deu sinal que pode ser grande. A defesa civil já se preocupa com o que pode acontecer com os ribeirinhos e vargeiros, caso a enchente for como noano passado ou maior e segue o ditado de que “prevenir é melhor do que remediar”.
Certamente que os ribeirinhos e vargeiros também estão se prevenindo. A defesa civil já está estudando os possíveis danos para buscar ajuda financeira dos poderes estadual e federal. Porém, esta ajuda poderá ter dificuldade séria para chegar à região, caso seja necessária. É que, segundo depoimento da presidente do Conselho Municipal de Saúde, durante a enchente do ano passado, chegou uma ajuda de um milhão de reais para assistência aos atingidos pela cheia. Segundo a presidente do Conselho, foram devolvidos 700 mil reais por falta de uso e os 300 mil reais utilizados não foram aplicados corretamente.
Ora se isso aconteceu, quem enviou a ajuda deve pensar que, ou os atingidos pela enchente não precisavam da ajuda e a defesa civil exagerou no pedido, ou alguém não aplicou corretamente prejudicando os necessitados. Nos dois casos, os pedidos deste ano terão mais dificuldade de serem atendidos, por conta de maus administradores.
Muitos atingidos pela cheia serão prejudicados, caso ela seja grande. Resta saber quem será punido por tal irresponsabilidade. Resta saber ainda, por que foi pedido tanto dinheiro, retornado ao governo federal700 mil reais e resta ainda saber por que a presidente do Conselho Municipal de Saúde não quis avalizar o uso dos 300 mil reais.
Certamente ela identificou irregularidades e não meteu a mão em combuca. E a defesa civil, o que tem a dizer sobre isso à sociedade? E quem teve de devolver dinheiro solicitado e não utilizado o que tem a dizer? Se nova enchente incomum retornar quem acudirá os necessitados?
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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