15 de dezembro de 2009
Multidões num vai e vem,
Fardos pesados,
Pés descalços
Seguindo o infinito,
Buscando no nada
O Salvador.
Vozes cansadas,
Orações perdidas
Num tempo que não se acaba
No templo vasto da fé
Que recebe seus romeiros
Sempre maltratados
Pelo longo caminhar.
Deus invisível
Com seus anjos fantasmas,
Santos milagreiros
Dessa gente crente
Que carrega em oferenda
Suas dores,
Suas graças alcançadas
Pelo bem maior,
O amor ao outro
Incondicional,
Imaterial,
Tamanha é sua fé
No Salvador.
(*) Professor da Rede Pública Municipal de Santarém
Graduado Pleno em Pedagogia pela UFPA
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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