Malu Nogueira 29 de dezembro de 2009

 

Debruçada na janela, olho, do alto,
Quem vem, quem vai.
Procuro em cada andar
Aquele que eu conheço
E não o reconheço.
Procuro em cada rosto
Aquele que eu amo
E não o encontro.
E aflita, percebo,
Que as horas se passam
A lua se foi
Um cão ladra longe
Um galo ensaia seu canto
E nada me mostra
Que você vai voltar
As horas se arrastam.
O sono me chega
O frio me beija a boca
As lágrimas me queimam o rosto
E, eu, cansada e triste,
Fecho a janela
E não vejo você chegar.

Obs: Texto retirado do livro da autora – Com jeito de Fazer –
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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