Malu Nogueira 3 de novembro de 2009


Como que entre cortinas de árvores verdes, abertas solenemente no meio do nada, ele, o rio, explorado e assoreado, surge num azul diferente, vigoroso e forte, em linha reta, numa largura imensa, mostrando-se indiferente a quem o olha embasbacado com tanta beleza.
Na beira do grande e fabuloso braço do “Rio da Integração”, vê-se a imensidade da natureza estampada na riqueza estendida na terra fértil e no que ele carrega.
A terra abençoada com plantios de toda espécie de frutas, verduras e hortaliças e que o homem explora com seu trabalho e muitas vezes no exagero de degradar o próprio meio ambiente, na ambição desenfreada de usufruir mais do que deve. Dentro do rio vê-se toda espécie de peixes de água doce, que matam a fome de ricos e pobres.
O Rio São Francisco trouxe pessoas de outras partes do mundo, numa integração pacífica e fraternal. Pessoas essas que acreditaram no que ele estava a oferecer para quem quisesse trabalhar.
Bom seria que todos tivessem essa visão e fossem atrás desse sonho. Realidade para meio milhão de pessoas, de duas cidades coirmãs que investiram suas vidas e seus futuros numa terra quente, porém não esturricada. Solo rico em nutrientes para alimentar quem tem fome do corpo e do espírito e desejam respirar o cheiro de árvores, flores e ouvir o canto melodioso de pássaros silvestres.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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