4 de novembro de 2009
Caminhei sozinho
na estrada deserta de um mundo
que não sei bem qual era
o tempo em que havia nascido
das entranhas sangrando
um doido maluco
que se arriscou
a viver perdido
nesta terra estranha
Não havia oásis
O rio escorregava fluidamente
nos ombros daquela gente
Era pálida
a cor daquela face
que me deu de beber
com seu próprio sangue
a bebida que me fez sentir
sede verdadeira
Aquele que havia nascido
não sei se era quem sou
mas segurou firme minha mão
se propôs ajudar
na estrada deserta de amor
encontrar o mundo que havia sonhado.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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