14 de outubro de 2009
nascem crescem e morrem
vejo a delicadeza de uma flor
e penso neste sentimento que rima
elas precisam de carinho
vivem no ninho-planeta-mesquinho
onde eterniza maldade, fracasso
humanidade neste eterno compasso
mentiras de alto escalão
implantam em chips a maldição
ganharam espaço com braços de aço
deletaram a verdade
em segredo no “paço”
e as crianças não param
nascem crescem e morrem
vivem assim existência-ingênua
e os poderosos sorriem engano fatal
brilho no olhar de criança normal
sorriso de verdadeira enganação
só querem o poder, enganar multidão
crianças más, joio maldito
riem seu riso, “agem” dentro da lei
germinam conflito, sufocam o grito
e assim caminham por só onde sei
pisando nas Flores e Trigos de meu Rei
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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