Outros símbolos do batismo
Já vimos como a água e a roupa branca simbolizam o renascimento do jovem em Cristo, no exemplo dado. Há outros símbolos que nos lembram de outras partes dos compromissos e a missão que fazem parte do batismo também. É por isso que, quando uma pessoa é batizada com água numa emergência, ela deve se apresentar ao ministro, quando puder. O batismo não é magia, não. Ele é um ato oficial da fé da comunidade cristã que confere a vida do Espírito de Deus no batizado. O ministro vai completar o rito junto com a comunidade para que ela possa assumir a sua parte dos compromissos.
O rito do batismo se inicia com os pais e os representantes da comunidade—os padrinhos—assinalando a fronte do candidato com o sinal da cruz. Para o cristão, a cruz é sinal da sua salvação e da sua esperança. Foi, pois, pela cruz que Jesus nos salvou. As pessoas supersticiosas põem a sua esperança em sinais mágicos–signos do horóscopo e outras coisas. Elas deixam que um sinal como aquário, escorpião etc., dos astros, ou o símbolo da figa, do número 13, da ferradura etc., controle ou influencie a sua vida. Para o cristão não há nada disso. Para o cristão somente a lembrança do sinal da cruz de Jesus manda na sua vida.
A cruz é também um sinal do sofrimento e da perseguição que vamos ter que agüentar, se seguirmos os passos de Cristo. “Se somos consolados, é para a consolação de vocês, para que possam suportar os mesmos sofrimentos que também nós padecemos.” [2 Cor 1:6] Mesmo que já estejamos salvos pela morte e ressurreição de Cristo, não recebemos essa salvação de “mãos beijadas.” Temos que lutar e sofrer para consegui-la. Jesus disse: “Se me perseguiram, também vos hão de perseguir.” [Jo 18:20]
Outro sinal no rito do batismo é a unção na missão de Cristo. Graças a Deus, após séculos de esquecimento, a importância deste sinal está de volta. A unção com óleo sempre foi, na Bíblia, um sinal de relacionamento especial com Deus. Vê-se a unção de Saul como rei em 1 Sam 10 e de David como rei em 1 Sam 16. A unção pelo profeta Samuel, mil anos antes de Cristo, conferiu neles o Espírito de Deus para dirigi-los na sua missão liderando os Hebreus.