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Nunca ouvi tocar o sistro,
Porque não sou egípcio.
Será que o som repousa,
Cadente numa vogal?

Ouço guitarras à noite
De agressiva metalicidade,
Em loucas advertências
Do que será o amanhã.

Mas entre difusos sons
Que chegam aos meus ouvidos,
Há o canto de sereia,
Tão puro canto me dói.

Não importa que esse canto
Seja de peixe ou de mulher.
O que há de vivo é o encanto,
Nadando sobre vogais.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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