2 de junho de 2009
Proponho escrever o que aprendi durante muitos anos sobre os sacramentos. Há muitas idéias por aí que confundem e que dão noções erradas sobre eles. Sei que há anseios sérios que se desenvolveram depois do Concílio Vaticano II por orientações incompletas sobre as mudanças na liturgia da Igreja. Numa linguagem simples, vou procurar as profundezas das verdades cristãs, utilizando a história e o bom senso das Escrituras.
Este estudo será como uma estátua velha descoberta no porão dum catedral, feia e desprezível com a sua pintura descascando. É somente após o trabalho dum artesão, carinhosamente tirando camadas e mais camadas de tinta velha, é que foi revelada a beleza da obra dum artista desconhecido, esculpida em madeira de lei. Após séculos de mudanças, transformações e variações em ênfase e ritos, a beleza e a importância dos Sacramentos foram perdidas.
Houve outras crises entre os Sacramentos durante os séculos, mas a crise após o Vaticano II foi a primeira iniciada pela própria Igreja. A reforma litúrgica era necessária, mas não se comunicou bem com o povo. Vou tentar, numa série de etapas, ajudar a tirar as camadas de tinta que esconderam a verdadeira beleza dos Sacramentos. Quero mostrar o papel importante e dinâmico que eles deveriam ter na vida de cada comunidade, de cada família, de cada cristão.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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