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Nós não é igual a ocê,

Nós não sabe ler ou escrever.

Nós é analfabeto por natureza

Mas ainda sim não destroí a natureza.

Nós tem um sonho de gente humilde,

Igual aquele povo do sertão:

Nós só que um pedacinho de chão.

Nós não é arruaceiro

Ou vandalos como queiram

Nós só que aquilo que nos prometeram:

Uma terrinha para modo a gente plantar.

Será se é demais o rico com o pobre partilhar?

Nosso rosto sofrido,

Nossas mãos calejadas,

Traduzem as amarguras que despensam até palavras.

Ocês não veêm a gente com bons olhos

Nos chamam de pretos, cabocão…

Mas nós é filho de sua pátria também

Nós também quer aquilo que ocês também tem:

Poder, glória e amém…

Oh! meu Senhor. Devolva aquilo que de nós foi roubado,

Por seu vizinho branco desgraçado.

Dei ao povo o que do povo é por direito.

Dei ao pobre seu desejo seu anseio:

Terra pra morar.

É nós que ta pedindo num só coro a aclamar:

” NÓS SÓ QUE TERRA PRA PLANTAR…”

Obs: Imagem enviada elo autor.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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