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O primeiro passo do processo de reconciliação é a reconciliação comigo mesmo. Isso é fundamental, pois só é verdadeira a reconciliação com o Pai quando passa pela reconciliação do próprio eu. Essa reconciliação é Dom, é graça de Deus que me capacita a olhar para mim mesmo e acolher-me, com serenidade e misericórdia, do jeitinho que sou. Essa atitude é, ao mesmo tempo, entrega de nossas vidas nas mãos de Deus, que, na sua misericórdia, recria-nos e faz-nos voltar àquela imagem idealizada por ele para cada um de nós e para que nos sintamos felizes como somos.

Precisamos estar reconciliados com a vida. Acolher nossa história, nossa verdade. A não-aceitação de nossa história, de nosso passado, da nossa verdade é a causa de muita amargura, tristeza, infelicidade, dificuldade na convivência humana e na vida espiritual.

O perdão que nos vem do Pai nos reconcilia com nossa história, não somente com Ele; ajuda-nos a eliminar de nossos corações o temor de contemplar nossa história e nos dá uma nova visão para vermos essa mesma história em sua realidade, sem deformações pessimistas e sem leituras parciais; ajuda-nos a descobrir no coração de nosso passado uma presença amorosa de Deus

 

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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