12 de maio de 2009
Quando se é criança não se entende …
a pele enrugada,
o sorriso cansado,
os cabelos brancos.
A figura que nem sempre é a mais bela do mundo ganha valor à medida que os anos passam e você só percebe o quão sensacional é a sua história e as coisas que viveu depois de um tempo.
Poucas pessoas que conheço têm a garra e a persistência que você trouxe traçada em sua existência.
É meu velho … eu não acredito na morte como algo definitivo e cruel.
Tenho pra mim que você saiu de férias e está viajando para um lugar feliz e florido.
Tenho pra mim que você saiu de férias e está viajando para um lugar feliz e florido.
Nunca aceitei (nem sempre é possível aceitar tudo) que um dia você teve que partir, tranqüilo como no canto de um passarinho.
Lembro-me na vez que me aproximei de você para te pedir perdão.
Você tinha um coração tão grande que eu me achei tão pequena e na minha humildade queria que me perdoasse por nem sempre compreender a simplicidade que emanava de você.
Você tinha um coração tão grande que eu me achei tão pequena e na minha humildade queria que me perdoasse por nem sempre compreender a simplicidade que emanava de você.
Podem passar muitos anos … mas meses, semanas e dias não são suficientes para apagar da mais profunda memória uma pessoa tão especial e batalhadora como você.
É meu velho … eu sei que mesmo aí onde estás ainda apronta das suas. Duvido se não continua observando nossas trapalhadas dando aquela risada baixinha.
Já faz 3 anos que meu avô partiu pro céu, mas têm horas que bate aquela saudade…
Obs: Imagem enviada pela autora.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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