“Nada se constrói sem que alguém tenha sonhado com isso, alguém tenha acreditado que isso fosse possível e alguém tenha querido que isso acontecesse.”
Queremos fazer nossas estas palavras lidas no jornal de Portugal e aplicá-las ao gigantesco TEATRO DE NOVA JERUSALÉM.

Se não fosse o amor e o sonho de Epaminondas Mendonça pela arte teatral que começou com simples apresentações na vila de Fazenda Nova nas próprias ruas da mesma, nada de grandioso teria acontecido. Os participantes eram ele, seus familiares e moradores da localidade, encenando peças sobre a paixão, morte e ressurreição de Jesus.

Depois, o gaúcho Plínio Pacheco veio morar naquelas quase desconhecidas plagas, casou-se com Diva, filha de Epaminondas e ampliou imensuravelmente aquele sonho, idealizando um cenário semelhante à verdadeira Jerusalém.

Seguiram-se grandiosas construções a exemplo dos palácios e outros prédios do tempo do Messias que serviriam de palco para as apresentações.

Suponhamos que o grande teatrólogo gaúcho tenha se inspirado no teatro Obermmergau na Alemanha, onde se encena a morte e a ressurreição do Cristo.

A publicidade do teatro foi se alargando pelas cidades e estados vizinhos, abrangendo todo o Brasil e parte do exterior. Enfim, hoje é o maior TEATRO AO AR LIVRE DO MUNDO.

A cada ano o espetáculo se aperfeiçoa e renova atraindo assim, um público sempre maior.

Com certeza, Plínio vivenciou a realidade de que “devemos fixar os nossos olhos na perfeição e fazer com que tudo se apresse nessa direção”.
A escolha dos personagens, indumentária, som, cenário e interpretação constituía uma verdade unanimemente (essa palavra está escrita assim no texto, é isso mesmo?) constatada.

De início, o espetáculo era vivenciado pelos expectadores com mais piedade e sentimento de religiosidade, conscientizados de que a Quaresma é um tempo propício à conversão, concretizado pela conhecida trilogia: ORAÇÃO – JEJUM – PARTILHA.

Atualmente, as milhares de pessoas que convergem ao local do espetáculo, consideram mais como um divertimento, além de outras atividades paralelas surgidas dentro e fora da grande muralha.

Entretanto, o valor artístico cresce cada vez mais e a admiração pelo TEATRO é proclamada e divulgada por todos que têm o privilégio de assistir àquela inigualável PELA TEATRAL.

Acreditamos também que no íntimo dos mais piedosos pulsa sentimentos de amor, gratidão e arrependimento. Os intérpretes, agraciados com o desempenho sentem-se mais próximos de Jesus, com certeza.

Brejo da Madre de Deus, Pernambuco, o Brasil, o mundo, os intérpretes, os coordenadores e o Presidente Robinson Pacheco estão de PARABÉNS por tamanho empreendimento.

Ultimamente, o Governador do nosso Estado, Eduardo Campos, sancionou o projeto de lei de autoria do deputado Alberto Feitosa, transformando o Espetáculo da Paixão de Cristo e o Teatro de Nova Jerusalém em Patrimônio Cultural Imaterial e Material de Pernambuco.

Despretensiosamente, enriqueceríamos a honra, atribuindo ao TEATRO DE NOVA JERUSALÉM, o privilégio de ser incluído entre as SETE NOVAS MARAVILHOSAS DO MUNDO.

(*) Autora de Retalhos do Coração.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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