Paula Barros 28 de abril de 2009


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A minha
A tua
A nossa
A deles
São tantas guerras
Precisamos de muita paz

Precisamos falar das guerras
Dos conflitos internos e externos
Entre povos de nações diferentes
Entre marido e mulher
Entre pais e filhos
Entre vizinhos
Entre colegas de trabalho
Entre eu e você
Entre você e ele
Entre eu e eu

Precisamos promover a paz
No mundo
Na rua
No trânsito
No trabalho
Na família
Dentro de nós

A guerra continua…
Até quando? Não sei
Se vejo, se leio, se sei….sofro, encho os olhos de lágrimas, a alma fica inquieta.
Não tanto quanto uma guerra dessa dimensão mereceria.

Me assusta a guerra
Mas confesso e pode ninguém me entender
Me assusta muito mais as guerras diárias
De índole, da perversão, da maldade por impulso, do mau humor, dos rompantes….
Me assusta o político que rouba do pobre por ganância
O empresário que não paga impostos
O lojista que não dá nota fiscal e me olha atravessado quando peço e me trata mal
As brigas no trânsito
Os motoqueiros que se jogam na frente dos carros, andam na contra mão e se acham certos
Os motorista que de propósito assustam os ciclistas, não respeitam o pedestre
A moça loirinha e linda que desceu comigo no elevador, não respondeu meu bom dia e deixou o portão quase bater em mim
Me aterroriza quem bebe embriagado e mata vidas
Adultos que molestam crianças
Funcionários de escolas públicas que furtam merendas
Muitas guerras diárias me assustam
Inclusive a que travo comigo na tentativa de ser melhor e me vejo repetindo os mesmos erros, a mesma insensibilidade, o mau humor, a minha agressividade…..
Me assusta a minha falta de sensibilidades para tantas desgraças do mundo

A guerra continua…
Se podemos pedir paz, vamos pedir
Se queremos postar da guerra, sermos mais humanitários, mostrar sensibilidade, é mais um gesto que se soma a tantas outras ações – parabéns

Mas se convido vocês para relaxarem. Relaxem, aproveitem. Penso que ajuda na campanha da paz. Interna e das relações. Não me critiquem por causa da guerra.

Pelo menos esses momentos me ajudam nas minhas guerras internas, nas busca de ser melhor, de valorizar a vida, em busca da paz interior e dos ambientes por onde passo.

Não pensem que é fácil, nem que consigo sempre. Mas tento. Se não consigo levar a paz, me esforço muito mais para não promover a guerra.

Obs: Foto enviada pela autora ( Rio de Janeiro)

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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