Paula Barros 3 de março de 2009


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Ele olha com o olhar de aspirar alma. Tenta exorcizar a mulher que habita nela, que ele acredita ser uma mulher cheia de véus, de amarras, de medos. Já ofereceu chaves para as amarras. Ela ri. Estaria ele certo das suposições e observações? Ela sabe do que é capaz. Sabe dos limites que ela própria se impõe. Só não sabe porque uns conseguem fazer ela transpor os limites e outros não. Quando ela quer, quando decide, anda na contra-mão, salta de avião sem pára-quedas, mergulha nas profundezas sem máscara de oxigênio. Mas nem ela sabe quando chega esse momento. Porque para perder a razão só precisa acender a luz do olhar.

Obs: Imagem enviada pela autora (Última foto do Balneário de Camboriu)
Foto tirada de dentro do carro
Camboriu 27/04/08

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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