Paula Barros 31 de março de 2009


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A lua não só tem dois olhos fincados
Tem muitos olhos
Muitos corações
Muitas almas

A lua tem muitos poetas
Muitos amores
Mas ela só aparece
Por causa da luz do sol

Minha querida princesa iluminada
És o sol e a lua de muitos poetas
Fonte inspiradora
A musa, a deusa

Você tem luz própria
Ilumina a lua
Clareia o sol
Inspira os poetas
O poeta

Não deixe de olhar a lua
Por causa de dois olhos fincados
Que olham o poeta

A lua é feita de fases
Os poetas de momentos
De novos amores eternos

A cada nova fase
Novos olhares são fincados
Recentes amores plantados

A alma que o poeta iluminou
Essa ninguém pode apagar
Nem quando a lua minguar
Nem quando o poeta se for

Princesa
Lua dos poetas
Dos amores cantados em versos e prosas

Minha linda
Você não é vista na luz da lua
Nem na luz de um simples vaga-lume
Você é a própria luz
A imensa lua
O sol que brilha e irradia energia
O vaga-lume que acende a luz dos poetas
As estrelas que não morrem
E não se cansam de piscar

A lua precisa da luz do sol
Você, não
Você tem luz própria

Por ter ciúmes de você um dia
Fui lhe conhecer
Me juntei a você nas cavalgadas
Nas noites estreladas
Nos abraços e flores deixados na madrugada

Deixo para você esse lindo pôr-do-sol
Enquanto o sol ainda brilhava e se recolhia
Eu me encantava
A lua em algum lugar brilhava

Hoje preciso da sua luz nos meus dias
Minha lua brilhante
Você me encanta e ilumina
*
*
*
Obs: Imagem enviada pela autora. (pôr-do-sol em Beto Carrero – SC – foto Paula Barros)

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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