A Gravissimum Educationis, declaração conciliar sobre educação cristã, é um dos mais pobres documentos produzido pelo Vaticano II. No contexto em que foi elaborado não poderia sair um documento primoroso. Nem o novo texto, ampliado pelas sugestões e contribuições dos demais padres conciliares conseguiu aparecer melhorado. A declaração que tinha como título “declaração sobre educação cristã”, diz em seu proêmio: “a finalidade principal do documento é oferecer uma base para os trabalhos de uma especial comissão pós-conciliar e das conferências episcopais.
Tomamos a liberdade de dividir a declaração em 03 partes, sendo assim constituídas:
1ª parte – dos números 01 a 04: Finalidade da educação cristã; responsabilidade da Igreja e meios da educação cristã;
2ª parte – dos números 05 a 09: a importância da escola e, em especial da escola católica, formação religiosa e os direitos e deveres dos pais.
3ª parte – dos números de 10 a 12: universidade católicas e faculdades de teologia e articulação entre escolas e entre faculdades.
A Gravissimum educationis é uma forma como o “Concílio reconhce o grave dever que tem de dizer algo também sobre a missão da Igreja no campo da educação” (Kloppenburg, 1964, p.916). A comissão pré-conciliar dos estudos e seminários, havia elaborado, na verdade, uma constituição especial sobre as escolas católicas mas considerou que o tema merecia ser estudado como tema mais geral sobre a educação cristã e chegou à conclusão de confiar este tema a uma comissão pós-conciliar com a colaboração de especialistas em problemas de educação. Contudo, dada à importância do tema, pareceu-lhe conveniente propor ao Concílio a aprovação de uma declaração sobre a educação cristã e assim surgiu a Gravissimum Educationis.