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Caminha ela tranquilamente,
Ares inocentes de pureza sem igual,
Olhos maravilhados com o que vê.
Deleita-se,
Observa,
Tenta entender naturalmente o entardecer.
Nosso Astro Rei vai repousando,
Deixando-nos com sua magnitude real.
Seus raios dourados refletem como calmaria,
Seu contraste com o escurecer é genial.
E ela, cheia de entusiasmo
Faz desse momento poesia de amor,
Torna-se parte desse cenário,
Embeleza a genialidade vespertina,
Faz-se rainha,
Donzela,
Mulher.
É a vida contemplando o horizonte,
Imaginando o acontecer diário,
Mas a cada dia um toque diferente de beleza rara.
É como ela…
Que a cada amanhecer se renova,
Refaz-se,
Vive,
Contempla,
Admira…
Torna-se meiga,
Amiga,
Companheira,
Humana
Com problemas,
Dor.
Mas com um simples sorriso
Tudo se torna belo.
E no seu caminhar
Suas intenções,
No seu agir
Sua personalidade,
No seu choro
Sua fragilidade.
Ela, senhora da vida,
Sensível,
Apaixonante,
A certeza da continuidade.
É como o Astro Rei
Que a cada raiar e entardecer
Faz-nos amantes da arte divina,
Certifica-nos de que vale a pena viver.
Ela é a outra metade,
Nos completa,
Arrebata,
Cheia de amor,
Paz.
Assim ela caminha,
E como nosso astro Rei
Ela sabe que está sendo admirada,
Alvo de contemplação,
Mas ela, às vezes nem faz conta,
Prefere continuar seu destino
Como os raios que não podem ser tocados,
Apenas fazem parte do ciclo natural da vida.
Mulheres…
Ah!! Como é bom admirá-las,
Amá-las,
Respeitá-las…

(*)Professor da Rede Pública Municipal de Santarém
Graduado Pleno em Pedagogia pela UFPA

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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