5 de fevereiro de 2009
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Sentada na sala a mulher chora e tece. Aranhas de medo prendem-lhe os dedos nos caminhos do desassossego e da desesperança. O pensamento puxa o fio do amanhã, as dores tecem lembranças. A menina não sabe por que chora a mulher nem por que canta e tece, tece e canta.
Na madrugada o sono chamou o esquecimento. A noite chegou e a menina que ainda não sabia para onde iam os sonhos nem os sorrisos, nem de onde vinham lágrimas e soluços, adormeceu. O sol, lá fora, sabia da sua alma.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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