Lug Costa 20 de janeiro de 2009


Fiquei para dizer “uma-palavra”,
mas preferi ficar com “meia-palavra”.
“Meia-palavra” exige silêncio,
e no silêncio, as palavras se multiplicam,
mas também se extinguem.
Por fim, resolvi ficar com “nenhuma-palavra”.
Cheguei a esta decisão pensando:
“uma-palavra” compromete muito,
“meia-palavra” provoca divisão,
“nenhuma-palavra” implica reflexão.

( 07.08.2003)

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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