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Um amigo não se encontra e nem tão pouco se compra. Ele se conquista. E se conquista das diversas formas possíveis: no amor, numa pequena conversa estranha no ônibus, em uma sala de aula com a colega estranha do lado. E a respeito disso me fez necessário, para a compreensão do mundo magnífico das amizades, a re-leitura do livro do “Pequeno Príncipe”. Mais precisamente, o encontro com a raposa no deserto.

Em meio ao calor escaldante do deserto, nosso pequeno personagem, que poucos brasileiros se identificariam com ele, tem um doce espanto de se encontrar com uma raposa. Daí nasce um diálogo muito curioso. A raposa em falta de amigos, suplica ao pequeno príncipe que este a cative. No entanto vindo de um mundo totalmente diferente do nosso ele fica sem saber o significado de cativar. Para fim de conversa ela o explica da seguinte forma:

-“quando cativamos tornamo-nos eternamente responsável pelo outro”.
A nossa vida deveria ser assim, se soubéssemos regar nossas amizades com certeza seriamos mais felizes.

Obs: Imagem enviada pelo autor.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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