Vilmar Locatelli 29 de dezembro de 2008

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No raiar do dia, daquele dia
Em que os homens
De todas as raças, línguas e povos
Num gesto de fraternidade
Derem-se as mãos
Com sinceridade tanta,
Que a lágrima comovida
Banhar seus rostos de serenidade
Louvarei ao Deus da justiça que veio.

Será um dia lindo,
Homens, mulheres, crianças sorrindo.
Silenciam-se o rajar das metralhadoras,
Os tanques da guerra são destruídos,
As bombas são desativadas para sempre,
A humanidade ganha novos valores:
Nada é de ninguém, tudo é de todos,
Termina o mandato dos ditadores.
Começa uma nova era;
Onde o ser humano
Sobrepõem-se ao dinheiro
E a vida humana terá mais valor que o poder
O luxo e a cobiça, não existirá,
Os poderosos em detrimento aos pequenos.

A paz de que falo
não é o espaço entre uma
Guerra e outra, não é o período
Em que se carrega novamente as armas para continuar matando,
Não, não é a paz forjada
Pela força, da mão de ferro,
Sobre a cabeça dos pequenos
Onde a revolta e o ódio
Continuam, a sufocar
O peito do sofredor.

Não, a paz de que falo
Virá de coração, brotará da justiça,
Será uma paz verdadeira e eterna,
Inabalável, inviolável, eficaz…
É a paz clamada pelo sangue dos nossos mártires,
Que começa a ser construída pela conscientização
do nosso povo.
É a implantação do Reino de Deus,
Na terra dos homens.
Esta paz terá seu esplendor,
Com a mão poderosa de Cristo
A auxiliar a humanidade.
Enfim, este é meu sonho de paz.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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