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Natal é nascimento; Natal é amor, união, estar junto, estender as mãos, amar, amar muito.
Parece que as pessoas esqueceram o que é comemorado no Natal.
Parece que é a festa do Papai Noel.
E o aniversariante? Será que as crianças e os jovens O conhecem? E os adultos?
A figura do Papai Noel é fantástica, toca a sensibilidade de todos nós. Quem não ama o “bom velhinho”?
Mas… E Jesus? Onde fica o Filho de Deus que nós cristãos reconhecemos em Jesus?
Alguém O homenageia em sua ceia, trabalho, casa, comunidade onde vive, grupos que freqüenta, amigos ocultos?
Pode ser que eu esteja enganada, mas é preciso firmar a presença de Jesus em nossas vidas. Ter Jesus como exemplo de vida é a certeza de bom agir, bom viver.
Aqueles que professam uma religião que não O reconhece como o Messias, não comemoram o Natal, não homenageiam o Papai Noel. Para eles o dia 25 de dezembro é um dia como outro qualquer. Seguem suas crenças e cultuam seu Deus ou os seus Deuses. São coerentes com aquilo em que acreditam, com o discurso que proferem.
E nós que nos dizemos cristãos? Dizer é uma coisa, SER é outra bem diferente. Ser cristão implica em dignidade de vida, bem proceder, vida alegre, feliz, intensa, aceitando os tropeços e levantando após cada queda, respeitando as diferenças, acertando e errando e de tudo tirando uma lição para o amanhã, rindo e chorando, mas confiante no que virá. É seguir na certeza de que não estamos sozinhos. É SER, ser intensamente, sabendo que todos nós valemos igualmente. É reconhecer que o ter não nos torna melhor, nem mais digno de atenção, de respeito, de oportunidades, de aceitação.
A violência que aí está, a corrupção que cresce assustadoramente em nosso país, em todas as classes sociais, em todos os Poderes estabelecidos – Executivo, Legislativo e Judiciário – nas diferentes profissões, me fazem crer que falta Deus no coração de muitos brasileiros; falta família, falta pai, falta mãe na formação de seus filhos.
Os direitos naturais não podem ser desrespeitados, mas são a cada dia mais e mais postos de lado.
Quem ama o Senhor rege sua vida com base em Seus ensinamentos. Não mata, não rouba, não ofende quem quer que seja, não mente, não usa as pessoas, não arma para levar vantagem, não trai, não desrespeita, não julga…
Não sou “papa hóstia”, não louvo a Deus 24 horas/dia, mas entendo que Ele está em mim.
Possa eu ser lembrada como uma pessoa que muito lutou para transmitir bons ensinamentos e que muito amou sendo esposa, mãe, avó, amiga, sempre e sempre.
E você? O que pensa? O que sente?
Obs: Imagem enviada pela autora.